sexta-feira, 22 de maio de 2009

Vida de Circo

Respeitável público!
Desde o Circus Maximus aos nossos dias
O brilho ludibriante pestaneja veemente como uma praga
Os palhaços enriquecem as gargalhadas
Com as promessas
Com a pantomima diplomática
Enchem-nos de fantasias na criação de um admirável mundo novo
Ou, talvez seja a criação de um picadeiro perfeito para a nossa vida de circo
Um mundo de risos... Cores... Contorcionismos...
Malabarismos... Adestradores... Domadores...
E uma lona colorida circundando a nossa ignorância
Os nossos sonhos são embaralhados pelo mágico versátil
E os cuspidores de fogo atentam para a continuação do espetáculo
A platéia se diverte com o grupo dos “Assaltimbancos do cofre público”
Esses ilusionistas com os seus poderes sobrenaturais usam artimanhas...
Truques... E a magia...
Alguns artistas usam tecidos feitos com as nossas crenças unidos pelo nó da procissão elitista
Outros aparecem e desaparecem como o “Rei das Fugas”
Levando as nossas ricas primícias.

domingo, 17 de maio de 2009

Eu quero caminhar e sentir a areia impregnada nos meus dedos.
Eu quero dizer que essa areia é tão forte que me puxa para o mar.
Eu quero entrar no mar e sentir o toque da água por todo o meu ser.
Eu quero submergi-lo.
Eu quero neste tempo não sentir mais a terra.
Eu quero que a água salgada desse mar suavize os meus movimentos.
Eu quero beijar o mar.
Eu quero ressurgir em frente ao sol com uma respiração profunda.
Eu quero que essa respiração profunda seja uma satisfação.
Eu quero que essa satisfação dure até o próximo encontro.
Eu quero que as gotas de água no meu corpo e os raios de sol que me atingem se unam e se amem, enquanto, eu retorno para a beira da praia.
Eu quero poder querer sentir isso, como se fosse a última imaginação.