domingo, 21 de fevereiro de 2010

Torrente adormecida

Eu tinha uma casa no morro
Lá em cima, eu dormia, via o céu,
As estrelas, a torrente adormecida

Mas num dia o chão da minha casa
Se tornou terra molhada
De tanta chuva e lágrima que caía

Ninguém nos ajudou
Quando os nossos olhos
detalhavam súplicas

Precisei navegar com os meus filhos
Na tábua da minha casa desconstruída
Um pesadelo, um mundo distante, almas vazias

Um comentário:

Trevisan disse...

Será sonambula?... Ou apenas despertou...?!...